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change - M&A articles​​

Avaliação e Análise de Empresas Familiares e PMEs

5/10/2024

 

​Avaliação e Análise de Empresas Familiares e PMEs

As empresas familiares e pequenas e médias empresas (PMEs) desempenham um papel crucial na economia global, especialmente em Portugal pelo seu grande número no tecido empresarial, contribuindo significativamente para a criação de empregos, inovação e crescimento económico. No entanto, avaliar e analisar este tipo de empresas apresenta desafios únicos devido à sua estrutura organizacional, cultura e dinâmica familiar. Alguns dos principais aspetos envolvidos na avaliação e análise de empresas familiares e PMEs são os seguintes:

1. Identificação dos Fatores Chave de Sucesso: Antes de iniciar a avaliação de uma empresa familiar ou PME, é essencial identificar os fatores chave que impulsionam o sucesso do negócio. Há que ter em conta a qualidade da gestão familiar, a capacidade de adaptação às mudanças do mercado, a lealdade dos clientes e a eficiência operacional. Compreender estes fatores permite aos avaliadores realizar uma análise mais precisa e abrangente.

2. Análise da Estrutura Organizacional e “Governance”: A estrutura organizacional de uma empresa familiar geralmente difere das empresas não familiares, com uma ênfase maior nas relações familiares e na tomada de decisões. Avaliar a eficácia dessa estrutura requer uma compreensão profunda da dinâmica familiar, incluíndo questões de sucessão, conflitos e comunicação. Além disso, a análise da governança da empresa, e a dimensão mais ou menos impactante da mesma no global da firma, é essencial para garantir a transparência, prestação de contas e proteção dos interesses de todas as partes envolvidas. Este fator é cruacial em empresas familiares e PMEs.

3. Avaliação Financeira: A avaliação financeira de empresas familiares e PMEs envolve a análise detalhada das demonstrações financeiras, incluindo balanços, demonstrações de resultados e fluxos de caixa. No entanto, é importante reconhecer que estas empresas, pelas suas características específicas, podem ter práticas de contabilidade e informações financeiras menos detalhadas em comparação com grandes empresas. Portanto, os avaliadores precisam aplicar métodos de avaliação adequados, como múltiplos de lucro, fluxo de caixa descontado ou avaliação de ativos.

4. Análise do Ambiente Competitivo e de Mercado: As empresas familiares e PMEs muitas vezes operam em mercados altamente competitivos e dinâmicos. Portanto, uma análise detalhada do ambiente competitivo e de mercado é fundamental para entender as oportunidades e ameaças que a empresa enfrenta. Isso inclui a análise da concorrência, tendências do setor, procura do mercado onde se inserem e potencial de crescimento. Além disso, a avaliação da estratégia de marketing e vendas é essencial para identificar áreas de melhoria e diferenciação.

5. Avaliação da Cultura Organizacional e do Capital Humano: A cultura organizacional desempenha um papel crucial no sucesso de uma empresa familiar ou PME. Avaliar a cultura organizacional envolve analisar os valores, missão, normas e práticas que orientam o comportamento dos funcionários e a tomada de decisão. Além disso, é importante avaliar o capital humano da empresa, incluíndo a qualidade da equipa de gestão, o nível de compromisso dos funcionários e a capacidade de retenção de talentos.
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Conclusão: Avaliar e analisar empresas familiares e PMEs requer uma abordagem holística e miot específica, que leve em consideração não apenas os aspetos financeiros, mas também os fatores organizacionais, familiares e de mercado. É essencial entender a dinâmica única dessas empresas e aplicar metodologias de avaliação adaptadas para obter uma visão precisa de seu valor e desempenho. Ao fazer isso, os avaliadores podem fornecer insights valiosos que ajudam os proprietários e gestores a tomar decisões informadas e impulsionar o sucesso a longo prazo de seus negócios,

2024 ano de fusões e aquisições!

1/9/2024

 
Bom Ano de 2024!
Somos a Change Business Brokers, especialistas em Portugal em fusões e aquisições para pequenas e médias empresas.


Gostaríamos de dar-vos as nossas 4 principais previsões para a realização de negócios em 2024 na área de compra e venda de empresas.


1) A IA (Inteligência Artificial) desempenhará um papel significativo na forma como os negócios de M&A se irão realizar no futuro próximo:
A incorporação da IA no processo de negociação será cada vez mais determinante neste tipo de negócios. Com as ferramentas de IA, é possível obter oportunidades, fazer com que a IA envolva e estimule os empresários, e possa executar tarefas simples como reservar automaticamente uma lead de compra ou venda de um negócio.
Imagine que o seu CRM é preenchido com leads de empresários que pretendem vender a sua empresa e que são automaticamente agendados para si. Nessa altura, tudo o que precisa é do processo e das estratégias para estabelecer negócios!
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​2) Mais oportunidades com empresas tradicionais "não sensuais", mas prósperas, pertencentes aos baby boomers:


Esta é uma tendência continua a aumentar. Os baby boomers são os nascidos entre a II guerra mundial e o meio da década de 60 . Muitos são proprietários de empresas e, estando muitos deles a entrar na reforma, e com a emergência de novas tecnologias como a IA, a guerra, a possível recessão, a inflação, e outros fatores macroeconómicos incertos, muitos estão cada vez mais motivados a vender.


3) A inflação poderá ainda manter-se elevada em 2024: Este fato irá aumentar os custos para as pequenas empresas e poderá levar a preços mais elevados para os clientes ou a lucros mais baixos para as empresas. As empresas com dívidas terão mais dificuldade em pagá-las e muitas delas poderão estar a em fase de transição. Mais uma grande motivação para os empresários venderem.


4) Perturbações laborais: O aumento dos trabalhadores remotos, dos nómadas digitais e da automatização digital vai continuar. Espera-se que a escassez de mão de obra continue elevada em 2024. Esta situação poderá dificultar a procura e a contratação de trabalhadores por parte das pequenas empresas. E pode levar a salários mais altos ou horas de funcionamento reduzidas.
Acreditamos que, quanto mais volátil for o mercado, mais e melhores oportunidades surgirão.


Na prática porque é que 2024 será um excelente ano para comprar uma empresa?
1) Os Baby Boomers estão a reformar-se a taxas recorde:
Estamos a viver isto diariamente e não faltam pequenas empresas pertencentes a baby boomers que procuram alguém para assumir o seu legado (plano de sucessão), até porque muitas vezes os herdeiros diretos destes proprietários não demonstram interesse em seguir os negócios. 


2) Não necessita passar pelas dores de crescimento
O que isto significa é que não é necessário investir o sangue, o suor e os anos de uma empresa em fase de arranque e de gestão para gerar riqueza.
Há muitos outros que já fizeram esse trabalho, e como investidor pode beneficiar desse valor acrescentado ao ficar com a posição de liderança.
De fato, o arranque e a gestão, de uma empresa constituem o risco mais elevado do ciclo de vida das pequenas empresas. Muitas vezes a criação de riqueza a partir de pequenos negócios é conseguida quando vende um negócio, não quando o gere.


3) A diversificação é mais importante agora do que nunca
Com tudo o que aconteceu em 2020/2021, muitasa das consequências começarão a tornar-se mais evidentes a partir deste ano.
É o momento mais importante para começar a diversificar não apenas os seus rendimentos, mas também seus ativos, especialmente adquirindo aqueles que pode controlar.


4) Subir ao topo da escada do empreendedorismo
Se quer subir de nível e aumentar a sua riqueza, ter mais tempo, fazer mais do que gosta e alcançar a auto-realização (atingir todo o seu potencial), tem de avaliar os seus hábitos diários. Está a gerir pessoal e clientes todos os dias ou está a comprar e a vender negócios? Está a ser pago pelo seu tempo ou está a criar capital gains?
A chave é adquirir hábitos consistentes que lhe darão o que pretende alcançar.


Quer comprar uma empresa em 2024?

Porquê avaliar uma empresa com regularidade?

7/19/2023

 
Uma avaliação de determinação de valor de uma empresa de forma regular é de extrema importância por diversas razões. A avaliação é um processo utilizado para estimar o valor económico de uma empresa num determinado momento, considerando os seus ativos, receitas, despesas, fluxo de caixa e outros fatores relevantes. Podem-se enumerar alguns exemplos em que a avaliação é de extrema importância:
·        Tomada de decisões estratégicas: A avaliação ajuda os proprietários e gestores de empresas a tomar decisões estratégicas informadas. Compreender o valor atual da empresa é essencial ao considerar fusões e aquisições, investimentos em novos projetos, expansão ou mesmo a venda da empresa.
·        Acesso a capital: Se a empresa precisa de financiamento, seja através de empréstimos ou emissão de ações, os investidores e instituições financeiras exigirão uma avaliação precisa para avaliar o risco e o retorno potencial do investimento.
·        Transações comerciais: Em fusões, aquisições e parcerias, a avaliação é uma parte crítica das negociações para determinar o preço justo e garantir que ambas as partes sejam ressarcidas de uma contrapartida justa.
·        Planeamento sucessório: A avaliação pode ser necessária para a transição da empresa para os herdeiros ou sucessores em casos de transferência de propriedade, garantindo que as partes envolvidas recebam a sua "justa parte" do património envolvido.
·        Contabilidade e relatórios financeiros: A avaliação pode ser relevante para fins financeiros, como a avaliação de ativos a valor justo, fusões contabilísticas e alocação do valor do goodwill.
·        Cumprimento de normas: Podem ser exigidas às empresas em certos contextos a avaliação dos seus ativos e património líquido regularmente para fins fiscais e de regulação.
·        Monitorização do desempenho: A avaliação regular ao longo do tempo permite que os gestores acompanhem o desempenho financeiro da empresa e identifiquem tendências e oportunidades de melhoria.
·        Resolução de disputas: Em casos de disputas legais, como em divórcios ou disputas sobre quotas, uma avaliação imparcial é fundamental para determinar uma divisão justa dos ativos e recursos.
​
É importante ressalvar que a frequência da avaliação dependerá do tamanho da empresa, a sua natureza, mudanças significativas no mercado e outros fatores relevantes. Em alguns casos, avaliações anuais podem ser adequadas, enquanto que em outros setores mais voláteis, pode ser necessário reavaliar o valor da empresa a cada trimestre ou até mesmo mensalmente. Independentemente disso, a avaliação regular é uma prática essencial para a gestão financeira e estratégica sólida de qualquer empresa.

O impacto da Inteligência Artificial nas fusões e aquisições empresariais do futuro

6/28/2023

 
No mundo dos negócios, a evolução tecnológica tem desempenhado um papel fundamental na transformação dos processos empresariais. Entre as tecnologias mais promissoras, destaca-se a Inteligência Artificial (IA). À medida que a IA continua a desenvolver-se rapidamente e a integrar-se cada vez mais nas operações empresariais, é inevitável considerar o seu impacto nas estratégias de fusões e aquisições (M&A) das empresas. Qual será assim o potencial da IA de revolucionar o cenário das M&A, proporcionando vantagens significativas e transformando a forma como as transações são conduzidas?

Tendo em conta o rápido desenvolvimento de soluções de IA adaptadas a serviços de consultoria e nomeadamente nos mais recentes avanços em soluções destinadas a serviços empresariais poder-se-á considerar alguns pontos de futuro desenvovimento proporcionado pela IA em soluções de fusões e aquisições, nomeadamente:

​a)  Análise de dados mais eficiente e precisa: A IA possui capacidades avançadas de análise de dados, permitindo a identificação de padrões, tendências e insights valiosos utilizando e tratando grandes volumes de informação e dados. Com a ajuda de algoritmos de melhoria de conhecimento interno da IA, as empresas poderão realizar, por exemplo, a due diligence a um negócio de forma mais eficiente e precisa. A IA pode eventualmente vir no futuro a analisar contratos básicos, documentos legais, registos financeiros e outros dados relevantes em menos tempo, acelerando o processo de tomada de decisão e reduzindo erros humanos.
b) Identificação de oportunidades estratégicas: A IA pode atuar como uma aliada no processo de identificação de oportunidades de fusões e aquisições. Os seus algoritmos avançados podem analisar informações do mercado, históricos de desempenho das empresas e outras variáveis relevantes para identificar alvos potenciais que se enquadrem nos objetivos estratégicos de uma organização. Isso permite que as empresas encontrem parceiros de negócios adequados e identifiquem sinergias potenciais de maneira mais precisa e ágil.
c) Automação de tarefas operacionais: A IA tem o potencial de automatizar tarefas operacionais e repetitivas envolvidas nos processos de fusões e aquisições. Por exemplo, chatbots e assistentes virtuais podem lidar com consultas básicas, fornecer informações padronizadas sobre uma transação específica e auxiliar na comunicação com as partes interessadas. Podem assim ser libertados recursos humanos para se concentrarem em tarefas mais complexas e estratégicas, melhorando a eficiência geral do processo de M&A.
d)  Análise preditiva e avaliação de riscos: A IA pode ajudar a prever resultados e avaliar riscos associados a uma transação. Utilizando modelos de machine learning, a IA pode analisar dados históricos e atuais para identificar possíveis obstáculos e prever resultados futuros com base em cenários hipotéticos ou análises de sensibilidade. Isso permite que as empresas avaliem melhor os riscos envolvidos no processo e tomem decisões mais informadas.

Em resumo, a Inteligência Artificial emerge como uma ferramenta poderosa no cenário das fusões e aquisições empresariais. À medida que as empresas exploram as capacidades da IA, os processos podem tornar-se mais eficientes, as análises de dados mais precisas, a identificação de oportunidades estratégicas e avaliação de riscos mais detalhada.

​No entanto, é importante notar que, apesar de seu potencial, a IA não substituirá totalmente o papel dos profissionais de M&A. Consideramos que a IA servirá como um parceiro estratégico, capacitando os especialistas em M&A a tomar decisões mais informadas e a conduzir transações de maneira mais eficiente no futuro.

​#fusoeseaquisições #changebusinessbrokers #M&A #IA #AI

Estará a inflação para durar?

8/2/2022

 

A grande dúvida que emerge neste momento é se a inflação é transitória ou se é permanente, sabendo-se de antemão que, mesmo sendo temporária, pode-se transformar em permanente aumentando salários e preços, “alimentando” assim a espiral inflacionária.
E quais são as principais causas do presente aumento da inflação?
Em primeiro lugar, a criação massiva de dinheiro e gastos públicos nos últimos anos quer na Europa quer nos EUA contribuíram para que exista muita liquidez e mais dinheiro em circulação. Como consequência, obteve-se um aumento da procura (logo preços). Existindo a mesma oferta de bens e serviços, mas mais dinheiro a circular e mais procura, os preços sobem.
Em segundo lugar a pandemia de Covid reduziu a procura de serviços temporariamente (confinamentos) mas aumentou a procura de produtos. Esta situação provocou uma sobrepressão nas cadeias de suprimentos e logística (fábricas sem capacidade de produção, falta de mão-de-obra) o que resultou numa incapacidade pelo lado da oferta.
Em terceiro lugar, o desequilíbrio do ponto anterior, criou um afunilamento nas cadeias logísticas que, com a escassez de meios de transporte e também falta de alguns componentes críticos, aumentou ainda mais a pressão para o desencadear de uma espiral inflacionária.
Por último, os custos de energia aumentaram pela escassez de gás armazenado, pela diminuição de produção de energias renováveis nos últimos dois anos devido às condições climatéricas (menos vento e seca) e pelo início da Guerra na Europa em 2022.
Estas quatro situações parecem à primeira vista ser de certa forma circunstanciais:
O BCE vai terminar a política de quantitative easing (fim de compra de dívida aos bacos pelo BCE), a FED nos EUA iniciou há mais tempo a subida das taxas de juro, logo existirá previsivelmente menos dinheiro em circulação.
O fim da pandemia poderá trazer mais procura de serviços e alguma redução de procura de produtos (por exemplo mais dinheiro gasto em viagens que regressão ao quotidiano de muitas pessoas e famílias).
​As cadeias de suprimentos e os “apertos” nas cadeias de logística também tenderão a desaparecer com o restabelecimento do equilíbrio.
É possível que uma parte dos custos de energia fique mais controlada através da resposta dos países aos constrangimentos recentemente criados e também pela desaceleração do consumo da China que presentemente é responsável por mais de 20% do consumo mundial de energia. Neste ponto subsistirá por mais algum tempo a questão da disrupção causada pela Guerra na Europa e a dúvida sobre como será a resposta (mais ou menos concertada) dos restantes países em função das suas necessidades individuais de consumo.
 A Europa é um continente com uma população envelhecida (que gasta menos que uma população mais jovem), algum excesso de capacidade e consequente concorrência que limita o crescimento de preços. Foi por esta razão que o BCE nos últimos anos apoiou políticas de taxas de juro muito baixas e injeção de dinheiro no sistema para evitar o risco de deflação.
Por tudo isto, poderá ser possível que se assista a uma estabilização do crescimento da inflação nos próximos tempos com a normalização destes fatores de pressão e pela adoção de políticas monetárias de ajuste. Não se pode obviamente descartar o contrário, mas com a centralização da política monetária, a zona Euro tudo fará para que não aconteça uma espiral de consumo e inflação.
Certo é que, com o baixo prémio pago pela banca aos aforradores (que continuam com os seus balanços capitalizados e por isso ainda sem necessidade de remunerar em melhores condições os depósitos), para evitar perder cerca de 10% ao ano dos seus ativos, os investidores deverão considerar o investimento em ativos produtivos (através de investimento direto ou através de fundos) como por exemplo em empresas produtivas e estáveis que são uma excelente alternativa de salvaguarda de património e cujas rendibilidades possam ser superiores à taxa de inflação.

#fusoeseaquisições #changebusinessbrokers

Qual a melhor altura para iniciar um processo de M&A?

6/22/2022

 
​São diversos os sinais que podem indiciar que uma empresa se encontra numa fase ideal para venda. No entanto existe uma base tripartida que deve ser considerada como premissa fundamental dessa fase. Essa base primordial que determina a altura ideal depende da concordância dos donos, da organização da empresa e da altura ideal do mercado. É na conjugação destes três fatores (proprietários, empresa e mercado) que reside o “momentum” ideal.

De uma forma geral podemos dizer que os proprietários se encontram prontos ou que possam considerar uma venda com maior probabilidade quando já não sentem a mesma vontade e energia do início, quando se cansam dos problemas mais difíceis de resolver na sua empresa com facilidade, quando a “chama” do seu empreendedorismo inicial parece estar a cair. Um negócio ou empresa precisa de líderes com energia, vitalidade e vontade para seguir em frente. Conflitos entre sócios ou em estruturas de gestão familiar também podem desencadear uma situação de vontade de venda. Podem ser estes alguns dos sinais que um novo ciclo de gestão deva ser considerado.

Uma empresa está num bom momento para ser vendida quando todas, ou a maioria das suas componentes de organização e processos se encontram numa fase positiva e bem estruturados. Se for fácil demonstrar a um possível adquirente que pode usufruir de uma máquina bem “oleada”, com resultados positivos no presente e com consistência para o futuro por forma a garantir o seu investimento, então podemos afirmar que se pode maximizar o seu valor e garantir as maiores probabilidades de transação. Nunca esquecer que um investidor tem sempre presente a máxima “rendibilidades passadas não garantem lucros futuros”. Há que demonstrar que o futuro é garantido. É aí que o investidor vai trabalhar.

A altura ideal de mercado para vender é quando a economia se encontra numa fase positiva. Liquidez no mercado, altas capitalizações bolsistas, crescimentos dos principais indicadores macroeconómicos são sempre bons indicativos dessa positividade de mercado. Uma empresa em venda num ciclo económico mais positivo pode ser “alavancada” pela onda.
​
A conjugação destes três fatores será sempre a ideal para que a maximização de transações e valores.  Não sendo condição “sine qua non” para que se concretizem as operações é sem dúvida a melhor base de partida.

Os novos investidores

5/10/2022

 

Nos últimos anos têm surgido muitos investidores, com imensas competências profissionais e académicas, entre os 35 e os 45 anos que buscam oportunidades de investimento em PMEs.
Seja para cumprir o sonho de trabalhar numa área de interesse, seja na perspetiva de um investimento mais racional de rentabilização de capital, existe um movimento de procura efetivo destes novos investidores.
Do lado vendedor existem proprietários que construíram empresas rentáveis, com negócios compreensíveis e em áreas sólidas. Encontram-se muitas vezes em idade de reforma e interessados na alienação dos seus ativos por dificuldade de encontrar sucessão.
Existem em Portugal muitas empresas com EBITDA´s significativos e com proprietários em fase de retirada que procuram alguém a quem deixar o seu negócio, em quem possam confiar o seu legado e garantir a sustentabilidade dos seus colaboradores, preservando assim a imagem e o nome da sua empresa.
Os novos investidores são pela sua experiência, irreverência e formação, capazes de levar estas empresas a um novo patamar, a uma categoria de valorização de múltiplos superiores, de as internacionalizar, de levar a cabo projetos de investimento que de outra forma não seriam executados. 
Na CBB somos confrontados diariamente com ambos os interessados neste negócio win-win.  Conhecemos jovens talentos capazes de elevar estas empresas que muitos empresários baby-boomers, agora em fase de pré-reforma ou reforma, necessitam encaminhar para alguém. Existem muitas oportunidades de investir em verdadeiro valor, com grandes rendibilidades e em empresas não cotadas, ajudando assim o tecido empresarial português. 
Contamos que estes jovens talentos sejam o novo pulsar e o futuro das PMEs nacionais.

#fusoeseaquisições #changebusinessbrokers

Investimentos em 2022

4/1/2022

 
A economia e os mercados financeiros encontram-se já há muito tempo a beneficiar do crédito barato e muita engenharia financeira. Estes tempos parecem estar a chegar ao fim com a inflação a aumentar bem como resultado das mais recentes tensões na área geopolítica.
O que aconteceu nos últimos anos e qual o futuro? as reduzidas taxas de juro dos últimos anos e consequente diminuição  dos custos de financiamento causaram um aumento de consumo público e privado e permitiram que famílias e governos conseguissem crédito (leia-se empréstimos) mais baratos resultando em aumento de despesa. Muitas empresas conseguiram também lucros mais significativos aproveitando esta redução dos seus custos de financiamento.
A soma do aumento dos lucros, do consumo e dos gastos públicos criou uma série de quase "bolhas", nomeadamente:
​
1. Bolha na bolsa de valores- altos rácios PER  (price-earning ratio) e preços elevados de empresas cotadas.
2. Uma "quase bolha" imobiliária - habitação com valorizações muito acima da valorização dos salários, necessitando as famílias de cada vez mais tempo para pagar estes investimentos.
3. Nos títulos soberanos - se nos últimos anos as taxas têm sido negativas a previsível inflação pode levar a uma subida de juros e venda de títulos.
4. Aumento nas matérias primas - problemas nas cadeias de logística e grande procura com consequente aumento de preços.
5. Nas startups - exponencial valorização nos últimos anos e muitas avaliações quase "irracionais".
​
Onde investir? Com todos estes mercados "overpriced", o investimento em empresas não cotadas, nomeadamente PME´s pode ser um excelente investimento na medida em que as avaliações face às cotadas encontram-se muito abaixo no rácio Valor/EBITDA (cerca de 40% mais baixo). São assim investimentos capazes de gerar fluxos de caixa a uma menor escala mas com muito maior rentabilidade.
Na Change Business Brokers temos vários exemplos destes. Empresas sem dívidas, excelentes equipas e processos de gestão organizados capazes de se tornarem investimentos de alta criação de valor.

Fusões e aquisições - recuperação em 2020?

10/7/2020

 
O cenário das fusões e aquisições, apesar da fase pandémica que atravessamos, parece estar já em recuperação. Os principais pressupostos desta recuperação serão em princípio os seguintes:
1. Para muitas empresas, o planeamento do crescimento orgânico não é realista até 2022 pelo que a opção por fusões e aquisições surge como fundamental para sustentar o crescimento.
2. As taxas de juros encontram-se em valores historicamente baixos. O custo do capital alheio na formação do wacc para adquirir uma empresa é por isso altamente atraente.
3. Os mercados de capitais encontram-se ainda com excesso de capital. Os fundos de private equity vão continuar a investir.
4. Existem sempre bons e maus negócios em qualquer fase do ciclo económico. O mercado livre tem sempre tendência para descobrir capital para investimento em qualidade. Assim empresas de qualidade são sempre apetecíveis a investidores.
5. Os compradores nesta fase pandémica não deixaram de procurar os seus investimentos. Mudaram a forma de trabalhar, procuram mais através de meios digitais mas continuam ávidos por bons negócios.
O mercado de M&A mudou com a pandemia mas os bons negócios serão sempre bons negócios e não deixarão de se fazer.!  
#fusoeseaquisições #changebusinessbrokers

A importância da análise de dados em processos de fusão e aquisição

6/4/2020

 
Um dos principais elementos a considerar numa pré-análise de um processo de fusão e aquisição é a qualidade, fonte e segurança dos dados das empresas envolvidas. Os dados são valiosos e contribuem significativamente para o sucesso de qualquer operação de M&A. 
Uma fusão e aquisição terá sempre como objetivo que o conjunto das partes envolvidas seja mais valioso que a soma das partes. Com efeito, a criação de sinergias, economias de escala e de produção, aglomeração de sistemas mais eficazes e controlo de custos são fundamentais para o sucesso. No entanto, muitos dos processos de Due Diligence prévios subestimam uma componente fundamental – a análise dos dados e a forma futura de integração e gestão dos mesmos. Por isso aconselhamos sempre este capítulo a envolvidos em processos de M&A.
Conforme referido anteriormente a qualidade e forma de tratamento dos dados de uma empresa é fundamental. Delas depende invariavelmente o sucesso e manutenção de uma empresa. Dados negligenciados pouco valem. Processos errados de gestão de dados levam a integrações erradas e desastrosas.
Na emergência da segunda década do Séc. XXI, disciplinas  como big data como plataforma de tomada de decisão é cada vez mais uma realidade em várias empresas. Por isso é fundamental uma análise prévia de como os dados são utilizados e geridos para que após o processo de fusão ou aquisição os mesmos sejam uma mais-valia e possam alavancar a operação conjunta.
Os principais problemas que surgem quando falha a análise prévia de gestão de dados são:
- Custos pós-fusão elevados no tratamento e reorganização de dados
- Objetivos não alcançados
- Multas por violação de lei
- Custos reputacionais
- Dados duplicados que levam a que as premissas iniciais na avaliação do processo estejam erradas (departamentos diferentes com bases de dados de clientes com valores duplicados por exemplo)
- Fragmentações
- Oportunidades perdidas
As principais formas de mitigação de alguns destes problemas são:
- Análise dos softwares envolvidos nos vários departamentos (ERP´s, CRM´s, etc)
- Due diligence rigorosa na análise de dados – por especialistas em Data Sciense
- 
Análise rigorosa a todos os departamentos das organizações por forma a perceber como cada um trata os seus dados
- Análise de fontes
Estes processos de análise são demorados e carecem de um conjunto de esforços que devem ser tidos em conta por ambas as partes envolvidas. Na verdade, os custos de uma análise correta serão sempre menores que os custos incorridos em pós-fusão para reorganização bem como podem fazer alterar os valores de avaliação das empresas. A consolidação dos dados de diversas fontes, erradicação de erros, quebra de produtividade e vendas podem ter custos elevadíssimos. Somos por isso apologistas de boas práticas de análise logo na due diligence. As nossas due diligences têm sempre o capítulo "análise de dados" em consideração. Uma boa preparação é sempre sinónimo de maior probabilidade de sucesso futuro.
Na CBB somos da opinião de que a importância dos dados e a sua análise será cada vez maior, principalmente nas empresas de maior dimensão, e tornar-se-á um dos principais elementos numa boa preparação para um processo de fusão e aquisição.
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    Autor

    Sérgio Ferreira, entusiasta pela área de M&A é mestre em gestão e estratégia industrial e engenheiro civil

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